(correu tudo e deu negativo para os interessados)
Para saber informações liguei para o SOS SIDA (800225115), onde fui muito bem atendido.
Indicaram-me locais onde poderia fazer o teste e indicaram-me que existe um veículo do CAD que passa por determinados sítios e que hoje estaria acessível. Disseram-me que poderiam dar-me o número de contacto, para falar directamente com as pessoas e saber com total exactidão onde estariam e horário de funcionamento.
Até aqui tudo bem!
Convém esclarecer antes de mais nada que eu não estava ansioso em fazer o teste, não tinha nada que me colocasse nervoso com receio do resultado. Optei por fazê-lo pois não o fazia já a algum tempo, e de facto optei por não adiar mais e aproveitar o tempo livre que tinha.
Até aqui tudo bem!
Mas temos que ser realistas. Há muitas pessoas que quando fazem este teste não é só para check-up. Há muita gente que vai fazer o teste com receios fundamentados, devido a possíveis situações de risco que tenham estado expostas e aí normalmente estão nervosas e muitas vezes em pânico (já colaborei numa instituição prestado informações, e como esta era uma delas, sei do que falo).
Até aqui tudo bem!
Voltando à minha história, o que é certo é que liguei ao número que me indicaram e falei logo com uma voz feminina que me pergunta logo quem é que fala. Perguntei se falava do veiculo do CAD que fazia testes de despiste do HIV para ter informações sobre onde estão e o horário. Resposta que obtenho do outro lado logo é "Quem é que lhe deu este número?", dito de uma forma agressiva. E o resto foi igual: sem disponibilidade e sem sensibilidade.
Até aqui já começa a ficar mal!...
Fui fazer o teste e existiam três colaboradoes lá, um para organizar quem chega e quem espera, e outros dois na carrinha, um que faz um questionário/esclarecimento inicial, e um elemento que fazia o teste propriamente dito (os resultados sabem-se em 15/20 minutos). Quanto a dois dos elementos não tenho queixa alguma, simpáticos e acessíveis sem deixar de serem profissionais. Quanto a quem fazia o questionário/esclarecimento, a qual reconheci como sendo a rapariga que falava ao telefone (mas posso estar enganado, embora duvide), devo dizer que manteve o mesmo sistema. Comigo não foi bastante agressiva pois também não o permiti... Mas o tom arrogante manteve-se sempre...
Agora a questão é: Muitas das pessoas que recorrem a este teste fazem-no com um peso de dúvida e ansiedade. Se eu fosse uma dessas pessoas possivelmente tinha desligado o telefone com "vergonha" quando começaram a falar comigo com alguma agressividade e arrogância. É este tipo de atendimento que queremos? Claro que não...
E o pior é que por uns, pagam os outros, manchando um serviço onde há pessoas capazes, e disponíveis para os utentes...
Nem eu, nem ninguém deveria ser tratado como fui por parte daquela "profissional"...
Sejam voluntários ou não: não é essa a questão!...
Até aqui tudo bem!
Convém esclarecer antes de mais nada que eu não estava ansioso em fazer o teste, não tinha nada que me colocasse nervoso com receio do resultado. Optei por fazê-lo pois não o fazia já a algum tempo, e de facto optei por não adiar mais e aproveitar o tempo livre que tinha.
Até aqui tudo bem!
Mas temos que ser realistas. Há muitas pessoas que quando fazem este teste não é só para check-up. Há muita gente que vai fazer o teste com receios fundamentados, devido a possíveis situações de risco que tenham estado expostas e aí normalmente estão nervosas e muitas vezes em pânico (já colaborei numa instituição prestado informações, e como esta era uma delas, sei do que falo).
Até aqui tudo bem!
Voltando à minha história, o que é certo é que liguei ao número que me indicaram e falei logo com uma voz feminina que me pergunta logo quem é que fala. Perguntei se falava do veiculo do CAD que fazia testes de despiste do HIV para ter informações sobre onde estão e o horário. Resposta que obtenho do outro lado logo é "Quem é que lhe deu este número?", dito de uma forma agressiva. E o resto foi igual: sem disponibilidade e sem sensibilidade.
Até aqui já começa a ficar mal!...
Fui fazer o teste e existiam três colaboradoes lá, um para organizar quem chega e quem espera, e outros dois na carrinha, um que faz um questionário/esclarecimento inicial, e um elemento que fazia o teste propriamente dito (os resultados sabem-se em 15/20 minutos). Quanto a dois dos elementos não tenho queixa alguma, simpáticos e acessíveis sem deixar de serem profissionais. Quanto a quem fazia o questionário/esclarecimento, a qual reconheci como sendo a rapariga que falava ao telefone (mas posso estar enganado, embora duvide), devo dizer que manteve o mesmo sistema. Comigo não foi bastante agressiva pois também não o permiti... Mas o tom arrogante manteve-se sempre...
Agora a questão é: Muitas das pessoas que recorrem a este teste fazem-no com um peso de dúvida e ansiedade. Se eu fosse uma dessas pessoas possivelmente tinha desligado o telefone com "vergonha" quando começaram a falar comigo com alguma agressividade e arrogância. É este tipo de atendimento que queremos? Claro que não...
E o pior é que por uns, pagam os outros, manchando um serviço onde há pessoas capazes, e disponíveis para os utentes...
Nem eu, nem ninguém deveria ser tratado como fui por parte daquela "profissional"...
Sejam voluntários ou não: não é essa a questão!...
4 comentários:
A maior parte destes "profissionais" acha que está a fazer um frete. Então, toca de fazer a outra pessoa sentir-se mal... Pode ser que desista enão a vá "chatear" com o teste mesmo em si...
Vergonha, digo eu.
Voluntários ou não: n é essa a questão...
Pois é, mas a questão não é mesmo o voluntariado. Aqui é o velho problema da função pública... os funcionários trabalham sem motivação, sem formação, estão mesmo a fazer-nos um ganda favor. É que os CAD são estruturas do Ministério da Saúde, como tal quem lá trabalha não são mais do que funcionários público, cuja incompetência já estamos habituados a presenciar em outros serviços. Felizmente que ainda há alguns que escapam...
Sara
Que porcaria de atendimento! Também hei de ir fazer esse teste. COnfesso que nunca fiz.
Se é só para poderem dizer à boca cheia que são uns anjinhos que fazem voluntariado na instituição "X" ou "Y" e tipo beata andarem a bater a mão no peito, mas depois por trás é o que se vê, mais valia ficarem trancados em casa.
E seja voluntários, ou não, a questão é que quem põe esta gente neste tipo de função também deveria ser responsabilizado pela falta de formação de quem colocam a dar a cara pelas instituições q representam.
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