28.1.05

tabacadas e afins

Como a maior parte dos comuns mortais, tenho alguns vícios. Alguns bons, outros menos bons, uns ridículos, outros saudáveis...
Mas de todos os vícios que existem, há um que nunca vou compreender: o tabaco. O tabaco e a hipocrisía inerente.

Não estão os fumadores a enriquecer vários dealers que conduzem grandes bombas e têm grandes casas? Não há aqui uma hierarquia de produtor(cortador/tipo que cultiva) / tabaqueira(traficante) / papelarias e tabacarias(dealer) / consumista(drogado)?
Qual é a diferença entre um ressacado pelas supostas drogas proibídas por lei e um fumador (palavra pomposa dada aos "drogados legais")?

Não vejo diferenças...

Principalmente quando vejo certos indivíduos que nem 12 minutos de barco aguentam; o girar da pedra do isqueiro constante e ainda o portaló não baixou na totalidade e já estão a acender o cigarrinho... Ou, mais idiótico ainda, uma menina que desceu à minha frente na mesma paragem que eu numa das carreiras da carris e parou no segundo degrau (são três) para acender o cigarrinho...
Serão estes indivíduos "normais" se comparados com os drogados?
Não acho...

Acho este vício nojento. É, na minha opinião, um tipo de fraqueza.
Claro que os não-fumadores não são os seres perfeitos. Mas há fraquezas (todos as têm) que não fazem sentido.


Sem sentido e ainda por cima hipócritas, mais me custa a perceber...


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