O Tuga (parte 2 de muitas)

Antes demais, quero esclarecer o termo "Tuga".
O termo "Portuga" é usado "carinhosamente" pelos nossos "irmãos" brasileiros para nos definir. Depois, somos sempre ou Manel ou Zé ou Maria (sim, nós não tivemos a sorte de nos chamar-mos Lucineide, ou Leonidas, ou Dércio e por ai fora).

Como a maior parte das anedotas sobre os portugueses começa com "Istavam doice Tugaice", o termo Tuga, na minha opinião, serve para definir os merdas que me fazem ter vergonha quando penso "mas o gajo é português, como eu". Portanto, F.Y.I., o Tuga representa o que de pior há na nossa sociedade mas que, infelizmente, ainda anda neste pais a asneirar.

Serve esta introdução, e em especial o último parágrafo, para falar de uma situação que me aconteceu a semana passada.

Na minha habitual tertúlia diária para o emprego, dei de caras com um nevoeiro cerrado que tinha, até à altura, cortado a circulação fluvial Barreiro-Lisboa-Barreiro durante uma hora. Estava explicada a concentração excessiva de pessoas no terminal.

Os barcos retomaram o seu horário e todos queriam ir naquele barco. Civilizadamente (!), as filas eram respeitdas até que uma mãe e uma filha, decidem sair da fila, ir para a parte de fora das portagens (que registam a entrada do passageiro contabilizando, assim, o numero exacto e LIMITATIVO de passageiros) e entrar pela saída de emergência. O segurança só se apercebeu depois de um segundo casal tentar essa mesma entrada. Obviamente, bloqueou os senhores que, mesmo assim e por incrivel que pareça, tentaram forçar a passagem mas o segurança devia ter uns 2 metros. Resignados, lá voltaram para trás e, curiosamente, não os vi no barco (voltaram para a fila).


Porque será que estes merdas tendem a distorcer as regras que foram feitas para ser cumpridas? "Segurança", dir-lhes-à algo? Não a própria, que dessa nem me faz caso, mas a dos outros!


Uma GRANDE pachorra, é o que é preciso...