12.3.06

Mais Uma Palhaçada de Carnaval?

Segundo o muito católico padre franciscano Nuno Serras Pereira, sacerdote condenado por difamação por ter apelidado a Associação para o Planeamento Familiar de «Organização ‘serial killer’» e que ganhou notoriedade há cerca de um ano por ter publicado n’O Publico um anúncio avisando que não dava comunhão a quem utilizasse métodos contraceptivos. Publicou numa entrevista ao Independente de 10 de Fevereiro de 2006 as seguintes anormalidades:

«Qualquer relação sexual que não seja dirigida à procriação é uma perversão».
«A família só existe a partir do momento em que há filhos».
«O aborto é pior que a pedofilia».
«Promover a utilização do preservativo é uma grande irresponsabilidade».
«A homossexualidade é uma doença (…) de origem psicológica, um sintoma de uma neurose relacionada com um complexo de inferioridade».
«A esperança média de vida dos homossexuais activos é de 45 anos, sem contar com aqueles que morrem de sida».

E este não é a brincar!

4 comentários:

Anónimo disse...

Estamos a retroceder em todos os campos e na religião é mais que notório.
Será que a eleição de um representante da juventude hitleriana para para papa não tem repercussões? É só vê-los deitar as unhas de fora.
A tentativa (antes de João Paulo II) de renovar e trazer a igreja ao mundo real tem vindo a desaparecer.
Agora a brincar, espero que o sr Nuno Serras Pereira tenha muitos irmãos, porque com tanta castidade naquela casa, pobres cabras e ovelhas....

Anónimo disse...

... mas se calhar grande gáudio do padeiro...

Alexandre Vilarinho disse...

Se as páginas de internet tivessem som, ouviriam agora as minhas sonoras gargalhadas!
Oh Ricardo e Ivone! Seus maus!
Ivone, estará, porventura, a sugerir que os pais de um homem santo se aproveitariam de cabritas indefesas...?

LOOOOOOOOOOL

Muito me ri, hoje...

Anónimo disse...

«Qualquer relação sexual que não seja dirigida à procriação é uma perversão».

Por acaso não deve ter sido essa a intenção do homem, mas nisso ele têm QUASE razão.
Freud postolou no princípio do século vinte a perversão como 'sexualidade não destinada à procriação'.
Hoje em dia, é claro, fala-se na ciência de perversidades (não perversões) quando um par enriquece a sua vida sexual com jogos ou quando solteiros seguem brincadeiras de carácter sexual. Um exemplo para isso seria fotografar mulheres em roupa interior.